Sobre a Marcha Antifascista: Punição aos Torturadores do Regime Militar! 22/3/14

Hoje, a marcha antifascista do Rio de Janeiro mostrou sua força, deixando claro que não recuará frente aos fascistas que pedem intervenção militar no Brasil e a volta da Ditadura.

Os galinhas verdes, covardes como bem conta a história, mais uma vez esconderam-se atrás dos ombros e escudos de seus comparsas: a polícia política que mais mata no mundo.

Literalmente, contaram com o apoio policial. De forma ilegal e até ridícula, a polícia fez a “segurança” da ensandecida marcha pela volta da ditadura.

Um integrante da marcha pela ditadura agrediu manifestantes ANTIFASCISTAS e foi imediatamente repelido. Foi barrado em sua ação covarde, apoiada pela polícia. A polícia avançou atacando aqueles que se defendiam. Como uma “guarda a serviço” da marcha pela ditadura, os policiais passaram a atirar com balas de borracha e a golpear com cassetetes os manifestantes da marcha CONTRA o golpe militar.

Após toda a confusão causada por integrantes da marcha pela ditadura e a polícia política, a MARCHA ANTIFASCISTA se reagrupou na Central do Brasil e seguiu para o Ocupa Dops.

FASCISTAS NÃO PASSARÃO!
GOLPE MILITAR, NEM ESQUECER NEM PERDOAR!

PUNIÇÃO AOS TORTURADORES DO REGIME MILITAR!ImagemImagem

Le Front populaire indépendant de Rio de Janeiro (RJ-FIP) répudie publiquement la campagne orchestrée par la presse bourgeoise et le gouvernement brésilien, qui vise à démobiliser et à criminaliser les manifestations.

Le Front populaire indépendant de Rio de Janeiro (RJ-FIP) répudie publiquement la campagne orchestrée par la presse bourgeoise et le gouvernement brésilien, qui vise à démobiliser et à criminaliser les manifestations. Il est honteux que le décès du travailleur Santiago Andrade, qui a exercé sa profession sans que les conditions minimales de sécurité, soient utilisées pour essayer de manipuler l’opinion et de monter les gens entre eux. L’accident s’est produit au cours d’un conflit initié par la police. Santiago et sa famille sont victimes d’une répression brutale des manifestations déclenchées par la politique  de Sérgio Cabral (Gouverneur de Rio) et José Mariano Beltrame (Chef de la police). Beaucoup d’autres personnes, dont des journalistes, ont été blessés et même tués dans les manifestations mais le monopole de la presse n’informe pas de toutes ces tragédies. En conséquence, l’IFP-RJ ne dialogue pas avec Globo, Bandeirantes, SBT, Record (le monopole bougeoise de presse brésilienne).
Nous condamnons l’attitude provocatrice et immorale de l’avocat Jonas Tadeu, défenseur des miliciens, qui use de ses clients pour démoraliser le mouvement populaire. Il s’agit d’une accusation fantaisiste de prétendre que les manifestations sont financées. Le peuple sort dans la rue pour défendre leurs droits violés tous les jours. Les protestations sont fondées sur une large insatisfaction de la population face aux conditions de vie actuelles. Il suffit de voir les différents soulèvements populaires qui ont eu lieu dans notre ville ces derniers jours, par exemple, à la Praça Seca, à Engenho Novo (qui sont des quartiers occupés par l’UPP) et à la Supervia (l’enterprise de train). Le Front populaire indépendant n’a jamais financé aucun militant pour participer à des manifestations. Nous nous battons pour le peuple et avec le peuple.
De peur que l’augmentation des manifestations compromette la réalisation de la Coupe du Monde de nombreuses mesures répressives sont prises. La Loi Antiterroriste, la Loi sur les troubles à l’ordre public, la Loi générale sur la Coupe et le ministère de la Défense, qualifiant les mouvements sociaux comme des «forces d’opposition», révèle la farce de l’état démocratique présumée qui, en fait, est un état policier autoritaire.
Le Front populaire indépendant n’est pas un parti politique. Découlant des journées de juin 2013, le FIP défend des principes classistes, de combativité et d’indépendance, rejetant la farce électorale.
Nous défendons le droit de résistance et de révolte des classes opprimées et exploitées. Nous pensons que c’est au peuple de choisir ses méthodes de lutte, selon la situation concrète. Malgré toutes les manipulations, les manifestations n’ont pas cessé. Nous exhortons le peuple à rester dans la rue. L’émancipation des travailleurs ne peut être que l’œuvre des travailleurs eux-mêmes.

Vive la lutte de la classe ouvrière! Vive la lutte du peuple!
Frente Independente Popular – FIP-RJ – 14/02/2014.

Informes atrasados

Realizou-se a Plenária da Frente Independente Popular – RJ (FIP-RJ) no IFCS – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, sala 107, nesta segunda-feira, 17/3/14, às 19h. Por motivos de força maior, não possível divulgá-la aqui. Aguardem a agenda de atividades!

Agenda parcial e correções

– 07/04 a 11/04: Semana de graduação de Filosofia – UERJ (FIP convidada pra debate);
– 07/05 a 12/05: Congresso Indígena Aldeia Maracanã.

O Seminário FIP da Comuna de Paris não ocorrerá no dia 19/03, e sim, dias 26/03 e (indicativo para) 09/04. Local ainda será definido.

NOTA DA FIP-RJ EM APOIO À RESISTÊNCIA DA POPULAÇÃO SEM-TETO E AO COLETIVO QUILOMBO DAS GUERREIRAS

NOTA DA FIP-RJ EM APOIO À RESISTÊNCIA DA POPULAÇÃO SEM-TETO E AO COLETIVO QUILOMBO DAS GUERREIRAS

No último dia 26 de fevereiro, mais uma vez o Estado do Rio de Janeiro mostrou sua impassível presença na vida da população pobre, excluída todos os dias de seus direitos. Agora, o Estado não só não oferece direitos mínimos à população, como retira o pouco que se consegue com muita luta: o direito à moradia – destruindo suas vidas, seus sonhos, amizades, e porque não, sua experiência política de resistência.

Uma violência brutal que a imprensa corporativa (e por isso vendida) não noticia, pois quem há de questionar os bilhões do “Porto Maravilha”? Depois da Aldeia Maracanã, da Favela Metrô-Mangueira e tantas outras famílias, favelas e comunidades removidas à força, seguem as remoções arbitrárias da cidade-empresa para a Copa do Mundo: sem casa, transporte, escola, nem hospitais.

Foi com a antiga falácia de “revitalização” do Porto Maravilha, que as mais de 50 famílias que compõem o coletivo Quilombo das Guerreiras foram retiradas à força de suas casas. As famílias ocupavam há mais de sete anos o número 49 da Francisco Bicalho.

O Estado, sem sequer um mandato judicial para a ação ou aviso prévio, cumpre seu “contrato” atuando literalmente a mando de seus financiadores – empresários e empreiteiras. O Estado hoje é uma empresa. Juntamente com as 50 famílias, as mais de 2500 famílias que foram deixadas no ano passado – pela própria SEDURP – na parte detrás do prédio, sem nenhuma condição de habitação, com o claro objetivo de tensionar e enfraquecer o coletivo, também foram desalojadas violentamente e sem a oferta do mísero aluguel social – raramente pago para além de três meses.

Estas famílias se rebelaram legitimamente e fecharam o trânsito da Francisco Bicalho por várias horas, com barricadas e enfrentamento direto com a polícia. Nada disso foi noticiado pela “imprensa oficial”. No entanto, felizmente existe algo que o Estado não pode retirar e nem a imprensa esconder. A construção do coletivo de mais de sete anos vai além do espaço físico; a vivência de participação política e autonomia comunitária do Quilombo resistem; seus moradores não querem viver senão de modo autogestionário e comunal. O Quilombo das Guerreiras recusou a oferta de aluguel social individual e só aceita morar em um prédio comum. Sem separação do coletivo.

O espaço prometido pelo governo para a moradia do coletivo (o projeto “Quilombo da Gamboa”) não tem qualquer previsão. As famílias estão desalojadas, precisando da solidariedade e do apoio dos companheiros/as para seguirem sua luta e resistência. O QUILOMBO SÓ ACEITARÁ UMA SOLUÇÃO COLETIVA!

A Frente Independente Popular do Rio de Janeiro apoia incondicionalmente a luta do povo pobre, a ação direta da população rebelada como direito de resistência as agressões do Estado; e apoiamos a campanha do Quilombo das Guerreiras pela manutenção de seu projeto inicial de moradia e resistência política coletiva autogestionária. Estamos na luta com os sem-teto contra o permanente projeto de cidade-empresa, cidade-excludente.

NÃO VAI TER COPA! QUEREMOS MORADIA!
Se não há igualdade, não haverá paz para os ricos.

Rio de Janeiro, 1/03/2014