Notas de repúdio de diversas organizações ao ataque perpetrado pelos bate-paus do Partido “Socialista” dos Trabalhadores Unificado

Nota do MEPR:

http://mepr.org.br/noticias/movimento-estudantil/981-posicionamento-do-mepr-sobre-a-covarde-agressao-do-pstu-contra-a-fip-e-o-mepr.html

Sobre os fatos:

No último dia 16, ocorria no 9º andar da UERJ uma reunião de uma comissão da Frente Independe Popular, que estava preparando uma atividade cultural na Aldeia Maracanã. Por volta das 21:50 hs, enquanto acontecia a reunião tranquilamente, um bando de 50 militantes e dirigentes do PSTU, sua maioria absoluta de sindicalistas e militantes vindos de fora da UERJ propositalmente, se dirigiu a sala onde a reunião ocorria, sendo que 30 entraram na sala e 20 ficaram do lado de fora (assegurando que ninguém pudesse entrar), e começaram imediatamente as agressões e espancamentos com socos, pontapés e cadeiradas contra os ativistas presentes.

Dentre estes estavam o diretor do Sindipetro, Eduardo Henrique; o segurança da Conlutas Leandro Santos, um sindicalista dos Correios, Daniel Macedo, o candidato sempre derrotado a deputado Júlio Anselmo, um professor do Colégio Estadual Júlia Kubitscheck, Thiago Hastenreiter, dentre outros Dirigentes e militantes que ainda estão sendo um a um identificados.

Durante a covarde agressão, 5 dirigentes do PSTU que enchem suas bocas imundas para falar do combate a “opressões” espancaram ao mesmo tempo uma jovem estudante secundarista de recém completados 18 anos, que apesar de resistir o quanto pôde, ficou com muitas lesões na cabeça. Dentre eles está Thiago Hastenreiter que é nada menos do que professor desta mesma companheira no Colégio Estadual Júlia Kubitscheck! Thiago além de agredir uma mulher, bateu em sua própria aluna!

Além de lesões e feridas nos rostos e nas costas que obrigaram os companheiros a se hospitalizar, um dos companheiros agredidos teve que dar pontos cirúrgicos em um profundo corte na mão. Para completar estes bandidos travestidos de militantes ainda roubaram uma mochila e um celular dos agredidos.

Apesar da brava resistência de todos os companheiros, a horda de bate-paus do PSTU só parou suas agressões com a interferência de seguranças da UERJ e de outros estudantes.

Porque o PSTU cometeu este ato covarde?

Em sua ridícula nota “sobre os acontecimentos na UERJ” o PSTU diz que o MEPR “teria impedido pela violência a participação de dois militantes” em uma assembleia do dia 16 de abril, mesmo dia de suas covardes agressões.

Esclarecemos que nesse dia 16 de abril ocorrera uma Assembleia de estudantes no 9º andar para discutir a agenda de lutas contra a grave crise que enfrenta a universidade. Após perder posição política em dita Assembleia dois militantes do PSTU tentaram implodir a atividade aos gritos e provocações aos nossos companheiros, que defenderam suas posições, sem que qualquer agressão ocorresse.

Reafirmamos e reiteramos que em todos os episódios citados pelo PSTU, não foi cometida, ademais de debates e divergências políticas, nenhuma violência física contra seus militantes. Mais do que isso, desafiamos o PSTU a provar estas acusações fantasiosas contra nosso movimento.

Estas mentiras são apenas uma tentativa de justificar sua covardia injustificável de agredir com 50 pessoas 6 militantes que se reuniam pacificamente, agressão amplamente documentada, com testemunhas, fotos e boletins médicos.

Em sua Nota, o PSTU ainda tenta justificar sua covarde agressão requentando ridiculamente o episódio do “ataque” a sua sede no Rio de Janeiro em abril de 2014. Neste episódio o PSTU acusou sem apresentar qualquer prova, de que o MEPR era responsável por tal ataque, que resultou em um vidro quebrado. Realmente deveríamos relembrar algo sobre este episódio.

Muito mais grave do que a falaciosa tentativa de atacar politicamente o MEPR, atribuindo a nossa organização o ataque a sua insignificante sede, foi o fato pouco noticiado, de que o PSTU realizou uma queixa na polícia civil, contra o MEPR e a FIP! Queixa de crime esta, que compôs uma das peças do inquérito que resultou na perseguição e prisão de 23 ativistas no Rio de Janeiro, se convertendo oficialmente em um dos acusadores do processo de perseguição política.

Para coroar seu papel vergonhoso, e expor esta corrente ainda mais ao ridículo, a própria DRCI (delegacia de repressão a crimes de informática, responsável pelo inquérito e atual DOPS do Rio de Janeiro) recusou a denúncia do PSTU no processo de acusação contra os ativistas por absoluta falta de provas e quaisquer indícios.

O PSTU, na mesma nota chega a lamentável argumentação, choramingar que ouvem desde 2013 chamarem sua sigla de ‘P2TU’ (em uma referência ao papel que cumprem de auxiliares da polícia).

Todos sabem, que esta denominação (justa, diga-se de passagem) para seu partido, bem como o bordão tão repetido em todos os atos em que o PSTU teve “coragem de aparecer” em 2013 (rimando com a última letra de sua sigla), não são criações do MEPR, senão que livre criação das massas em luta (as massas reais, que estavam nas ruas e não aquelas imaginárias “socialistas” e obedientes a sua direção que fantasiam).

Tais tentativas de criar teorias conspiratórias e atribuir todo rechaço a sua corrente como sendo obra do MEPR além de superestimar nossas modestas e aguerridas forças, serve somente para tentar enganar sua militância recente particularmente da juventude, ante a desmoralização de seu partido e sua direção.

Seriam também, todos militantes do MEPR, os autores das mais de 200 mensagens de repúdio ao PSTU e de apoio a FIP e ao MEPR que lotaram a página da FIP e a própria página do PSTU-RJ, fazendo com que passassem desesperadamente a apagar comentários em seu perfil em apenas 24 horas?

Quem tem medo do MEPR e da FIP?

Este ataque a nossa corrente e a FIP, é nada mais do que um ataque desesperado ante a grave crise que vive o PSTU particularmente desde 2013 quando foi enxotado pelos manifestantes das ruas, desmoralizados ante as massas e seus próprios militantes.

E sua nota, o PSTU acusa o MEPR de ser uma corrente ‘sectária’, que se considera os “únicos revolucionários”. Curiosamente o MEPR é um dos fundadores e participantes da Frente Independente Popular, uma frente classista, combativa e independente, composta por nada menos que duas dezenas de organizações e que se conformou como um polo de lutas combativas, que se manteve mesmo sob ataques por causa de todas as bandeiras das jornadas de lutas de junho de 2013 levantadas, movendo as grandes campanhas “Fora Cabral e a farsa eleitoral!”, “Não vai ter Copa!”, e “Não vote! Lute pela revolução!” a última gerando graves prejuízos aos interesses eleitoreiros do PSTU, uma vez que o Rio de Janeiro registrou uma das maiores taxas de boicote do país. Nós perguntamos, onde estava o PSTU durante a Copa do Mundo? Onde estava o PSTU quando as prisões e perseguições políticas se abateram sobre o movimento popular?

Enquanto seu partido repudiado nas ruas, enrolava envergonhadamente suas bandeiras passando a chamar os manifestantes do povo de “direita”, pelos simples fato de terem repudiado seu oportunismo, os militantes e ativistas do MEPR estavam ombro a ombro com as massas, enfrentando a brutal repressão encimados por nossas gloriosas e combativas bandeiras vermelhas.

O MEPR, juntamente com a FIP e as organizações que a compõe tem sido um dos principais alvos das perseguições políticas do governo Pezão/Cabral – Dilma/Lula em função de sua atuação combativa nas jornadas de junho de 2013 e na campanha “Não Vai ter Copa” de 2014. Nosso companheiro, Igor Mendes, está preso há mais de 5 meses em Bangu, onde resiste bravamente.

O único “crime” do MEPR, foi ter sido um dos fundadores de uma frente anti eleitoreira, classista e combativa, que escolheu o caminho da luta e não o da conciliação contra todos os governos de turno e oportunistas do movimento popular.

Hoje quando os direitos dos trabalhadores estão sendo vilmente atacados, pelo governo, e quando uma sombria onda repressiva se abate contra o movimento popular combativo, o PSTU com uma das mãos implora por unidade com a central governista CUT, e com outra mão ataca militantes e organizações classistas e combativas, funcionando como tropa de choque do governo. Este gravíssimo acontecimento revela o papel de verdadeira polícia política deste partido social fascista, que necessita ser repudiado por todo o movimento popular, ativistas independentes e democratas.

Isto alias, não é novidade, tem sido parte inseparável da história desta organização eleitoreira, cuja única razão de existir é a disputa fracassada por lugares rendosos no parlamento para participar de toda podridão que é este estado burguês latifundiário serviçal do imperialismo. Para se cacifar a isto vale tudo, desde o controle de sindicatos e entidades estudantis para manipular os interesses das massas, ao autopromovido papel de polícia política, quando desde 2013 passaram abertamente a fazer coro com a polícia e o governo Dilma/Pezão, contra a violência das massas nos protestos.

Reiteramos que conforme confesso na própria nota do PSTU-RJ, esta agressão é resultado de uma decisão deliberada do PSTU contra o MEPR e a FIP-RJ. Por isso, responsabilizamos não apenas cada um dos agressores diretos, mas principalmente a direção regional e nacional deste partido por estes crimes. Aproveitamos para afirmar que, diferentemente do PSTU, não registramos e não registraremos queixa policial contra os agressores. Lutamos total e radicalmente contra toda esta velha ordem e a única e verdadeira justiça em que confiamos é a justiça das massas populares.

Portanto nosso ajuste de contas com essa corrente trotskista social fascista, esta sendo preparada como parte do ajuste de contas histórico de todo nosso povo contra seus inimigos e traidores, e virá mais cedo do que tarde. Que fique claro que isto não é uma ameaça, mas somente um aviso.

—————————————————————-

Posição da OCCI-Rural / RECC-FOB sobre o caso de agressão na UERJ.

A Oposição Classista, Combativa e Independente ao DCE-UFRRJ afiliada à RECC/FOB ao tomar conhecimento das acusações por parte dos companheiros da FIP em relação ao PSTU, demonstra solidariedade aos companheiros que foram agredidos de forma covarde nas instalações da UERJ Maracanã, no último dia 16 de abril de 2015.
Gostariamos de ressaltar que a luta política há de ser feita através do debate amplo e com participação das bases e não com práticas de ganguismo. Isso só enfraquece a luta popular! As notas de esclarecimento do PSTU só confirmam a agressão e tentam justificar o injustificável. As desavenças de assembleia e possíveis ataques machistas, não comprovados, devem ser resolvido de maneira honesta e não covarde, inclusive com agressões a uma jovem militante. Sabemos que esses grupos, como o PSTU, tem se utilizados de calúnias para combater divergências.
Reiteiramos nossa posição de defender a luta classista e combativa que rompa com os métodos do pacifismo e do reformismo e por isso nos colocamos lado a lado aos companheiros e companheiras que nunca faltaram nas trincheiras da luta de classes. Devemos lembrar que esse mesmo partido esteve ao lado das burocracias sindicais no dia 11 de julho de 2013 e nada disse sobre as agressões dos bate paus das centrais contra militantes combativos, anarquistas, marxistas revolucionários e black blocs. Sem contar o papel nefasto da falsa denúncia na Polícia da invasão da sede do partido no RJ por membros da FIP e a constante criminalização que realiza em seus materiais contra a tática black blocs e a ação direta.
Atitudes assim só servem para criminalizar e trazer o foco para companheiros que desde o ano passado sofrem perseguição do Estado e que hoje lutam pela sua liberdade!
Toda solidariedade aos Companheiros e Companheiras da FIP e MEPR!
Abaixo a Prática do Ganguismo.
Viva a Luta Classista e Combativa!
Liberdade para Igor Mendes e todos os Presos Políticos.

Video da entrevista com os ativistas atacados pelo PSTU e outros relatos

Saudamos a todas as organizações, entidades e indivíduos que tem se posicionado e repudiado a covarde agressão cometida por 50 bate-paus, entre eles dirigentes, do PSTU a 6 ativistas da FIP. Saudamos em especial aos ativistas da FIP que tem mostrado o quanto sólida é nossa frente, e que este ataque só nos torna mais fortes.
E afirmamos que aqueles que se calam diante de tal atidude deplorável estão sendo coniventes. E aqueles que preferem manter-se na confortavel posição de neutralidade, de forma velada estão na defesa de tais práticas dentro do movimento popular.

Segue o relato dos ativistas agredidos:

———————————————————————–

De Bela Mendes (irmã do companheiro preso a mais 4 meses Igor Mendes):

“Só digo uma coisa… Pessoas queridas se feriram… Eu podia estar naquela sala, MINHA MÃE podia estar… Nao tive tempo de fazer uma declaração mais profunda, e também nao consegui absorver tantos absurdos que li, que vi… enfim… Mas diante desse quadro absurdo, alguma coisa parecida com bom senso, fez minha cabeça borbulhar.
Sabe, não acho justo, correto ou coerente e sei la mais o quê que demonstre o minimo de dignidade, qualquer pessoa se abster ou mostrar-se a favor (o que pra mim, da no mesmo) da barbárie cometida pelo P2TU na UERJ, tanto por diferenças ideológicas, quanto por birrinhas a respeito da FIP ou do MEPR. Foi uma covardia sem tamanho, por varios aspectos diferentes, e não acho natural, uma pessoa levar isso como algo cotidiano ou pior… Como aquele argumento tosco do “bandido bom é bandido morto” ou “justiça com as próprias mãos” ou essas bizarrices do gênero, esquecendo quais sao os bandidos e mostrando revolta com aqueles que estão sim, na luta, e nao sentados na frente do computador dando aula de como ser um revolucionário.
Todo apoio e solidariedade aos companheiros feridos, que se defenderam como puderam dessa atrocidade (mais uma), cometida por esses governistas, oportunistas e outras cositas más que eu adoraria falar, mas preciso me conter. Até birra tem limite gente. Respeito por favor.”

————————————————————————

De Maria Alexeivna

“Gostaria de me posicionar brevemente sobre a polemica do machismo no movimento social em que 4 homens do pstu espancam uma mulher do MEPR e do Movimento Feminino Popular em nome do combate ao machismo.cabe lembrar Mariategui, grande marxista latino americano , que muito acertadamente dizia a : “LAS MUJERES COMO LOS HOMBRES SON REACCIONARIAS, CENTRISTAS O REVOLUCIONARIAS, NO PUEDEN, POR CONSIGUIENTE , COMBATIR JUNTAS LA MISMA BATALLA. EN EL ACTUAL PANORAMA HUMANO LA CLASE DIFERENCIA A LOS INDIVIDUOS MAS QUE EL SEXO”.
A opressao feminina eh um problema concreto em nossa sociedade mas ela tem o recorte de classe. Nao se manifesta da mesma forma entre as mulheres burguesas e as mulheres das classes dominadas. Mulheres exploram e oprimem da mesma forma homens e mulheres: Thatcher, Condoleeza Rice, Rainha Elizabeth. Mulheres do povo se alcam a posicao de dirigentes de processos revilucionarios como na India, onde sao metade o Exercito Popular de Libertacao e estao em postos de comando de homens e mulheres como se tornam traidoras do proprio povo como Dilma Roussef.
Quando, na luta de classes, posicoes justas,de luta e combativas se chocam com posicoes opotunistas, de entreguismo e conciliacao com o governismo e ganham na votacao de uma asseembleia o que esta em jogo sao os interesses fundamentais de homens e mulheres do povo. Aqui pouco importa se quem defende as posicoes sao homens ou mulheres: estao representando posicoes distintas na luta de classes. Machismo seria usar deliberadamente a violencia fisica, a intimidacao, usar a baixa auto-estima das mulheres fruto da situacao de inferioridade que eh introjetada pela educacao sexista como forma de impor pontos de vista. Mas convenhamos, quem entra numa assembleia para a implodir nao esta exatamente intimidada.
O machismo tem sido muitas vezes uma coberta para tentar abafar posicoes politicas atrasadas. Ha que ter muito cuidado com isso. Nos mulheres que sofremos opressoes reais nao podemos deixar que as tomem cono instrumentos para encobrir oportunismo. Se uma mulher manda um homem tomar no c.. E recebe o mesmo tratamento de volta nao eh de machismo que se trata e sim pura falta de argumentos politicos. Se queremos respeito, temos que tambem respeitar os outros.
No meu trabalho, havia uma colega que sistematicamente transformava as reunioes do departamento em um lugar insurportavel. Era deliberado, para tentar impedir o clima de unidade e democracia que faria a instituicao avancar num caminho progressista. Era para todos irem embora porque de fato era impossivel l conviver naquelas reunioes. E una tatica antiga do oportunismo a sabotagem. Contra essa violencia so a violencia oposta das massas. Seria isso machismo?”

——————————————————–

Relatos das agressões e comentários

Relatos das agressões:

Estudantes da UERJ Relatam Covarde Agressao dos Dirigentes do PSTU Contra Ativistas da FIP-RJ (Vídeo da FIP-RJ):

——————————————————————————————————-

Por Dilmar Puri:

Bando do Pstu invade sala na Uerj e espanca 6 pessoas da F.I.P que estavam em reunião para ajudar nos preparativos do dia do índio na Aldeia Maracanã.

Isso abre um precedente muito sério, a comunidade da Uerj agora vai ter que pedir permissão ao pstu pra se reunir? Quem vai defender a autonomia e a democracia dentro da universidade dos ataques fascistas desse grupelho?

( As fotos são da minha mão, acabo de sair do hospital onde tive de levar 3 pontos num corte muito profundo que quase decepou meu dedo).

————————————————————————————

Na palavra: Bruno Allan de Oliveira:
MILITANTES DO PSTU AGRIDEM COVARDEMENTE ATIVISTAS DA FIP

Ontem, dia 16 de abril, à noite, seis ativistas da FIP (Frente Independente Popular) estavam reunidos numa sala de aula do 9º andar da UERJ para debater uma atividade cultural marcada para o final de semana, quando por volta de 40 militantes (ou capangas?) do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) invadiram o local e, covardemente, agrediram as pessoas que se reuniam. Um companheiro ficou com um grave ferimento na mão e uma companheira terminou com um grande inchaço na cabeça. Outras pessoas foram feridas com menos gravidade, felizmente.

Entre os covardões, pude identificar o estudante e membro do Centro Acadêmico de Geografia da UERJ, Luiz Gouvea, Gustavo Treitsman, também estudante da Universidade, Julio Anselmo, estudante da UFRJ e Eduardo Henrique, petroleiro e membro da direção do sindicato da categoria no Rio de Janeiro. Pela presença de um número elevado de militantes de outros locais, creio que a ação foi premeditada.

Sei da prática policialesca dessa organização, que denuncia ativistas para a Polícia, desorganiza e sabota a luta popular, entre outros. Mas, dessa vez, a atitude do PSTU fugiu a qualquer limite do tolerável. Dessa forma, apelo às entidades, organizações e indivíduos que se manifestem publicamente sobre o ocorrido. Não podemos permitir tal prática em nosso meio. Divergências devem ser debatidas politicamente.

Não Passarão!

—————————————————————————-

Por Rafael Caruso:

Um bando de mais de 30 pessoas, “militantes” do Pstu Rio, invadiu uma sala da UERJ, no qual estavam 6 pessoas a discutir os preparativos para as atividades culturais do dia do Índio, em apoio à Aldeia Maracanã. Jogando cadeiras, socos e chutes. Roubaram duas mochilas e um celular. Espancaram uma militante e vários outros militantes. Dá pra acreditar? Um bando de covardes. Não falaram nada. Um deles eu sei bem quem é. É o babaca do Cabo Anselmo ( Julio Anselmo) Um típico oportunista, mau-caráter, traidor de classe, colaborador da polícia. Seu histórico de golpes em assembléias de trabalhadores é de dar inveja a qualquer patrão. Mas não esperava que a sua covardia e falta de solidariedade, tão comumente observada em manifestações, quando companheiros e manifestantes apanhavam das forças de repressão do Estado e ele e sua pelegada oportunista fugia; não esperava que chegasse nesse nível. Bem, já haviam caluniado a FIP de diversas formas, inclusive com BO em delegacia, quando daquela vez em que punks atacaram a sua sede após esse tipo de gente, militantes do PSTU, ter agredido um manifestante durante um protesto.
Para atacar manifestantes, encurralar pessoas numa sala na proporção de 6 pra 1, fazer whiteblock contra blackblock em protesto, para isso eles têm “coragem”.

Estão perdendo todo o espaço nas burocracias sindicais e o que mantém ainda é fruto de escaramuças, pilantragem, roubo e mais e mais fascismo. É muita frustração desse Ursinho do Morenismo diante da tropa de choque e víboras traiçoeiras diante dos mais combativos militantes! Parecem que estão encontrando formas práticas de lidar com a frustração e o recalque.

Da minha parte, adeus ao respeito e à compreensão a qualquer um que se mantiver numa “organização” escrota como essa. Até que se faça alguma coisa contra eles, não vou tolerar, aceitar ou respeitar qualquer coisa que se refira a PSTU.

Vamos esmagar, vamos esmagar o oportunismo no Brasil!
Não vai sobrar, não vai sobrar, nenhum pelego pra contar!

——————————————————————————————-

Comentários

Por Jonathan Pacheco:

“Sobre a covarde agressão do 50 conta 6, vote 16:
Na primeira nota o PSTU confirma tudo que aconteceu e só tenta justificar pq fez aquilo.
Na segunda nota PSTU começa dizendo ser “diferente de outras organizações que escondem seus agressores machistas e protegem seus dirigentes”. Mas no mesmo texto insinuam especificamente que o dirigente do Sindipetro, Eduardo Henrique, não participou da agressão à menina estudante secundarista e que a própria agressão era uma calúnia. Se tudo isso era mentira, por que não afirmaram isso na primeira nota e esperaram tanto tempo?

Dois dias depois do ocorrido e da nota da FIP nada foi desmentido, nem individualmente por militantes do PSTU ou estudantes da UERJ, nem mesmo oficialmente pelo PSTU em sua primeira nota que tenta justificar os “ACONTECIMENTOS”. Tiveram toda essa oportunidade para desmentir formal e informalmente se houvesse qualquer falsidade nos relatos mas não fizeram, pois era verdade. Como ficou muito feio e nem mesmo sua base engoliu as justificativas, lançaram uma segunda nota. O que antes eram “Acontecimentos da UERJ” viraram “Calúnias Stalinistas” e a palavra “machismo”, que não apareceu na primeira nota, apareceu na segunda. Foi uma clara tentativa de trocar uma acusação verídica de agressão à uma menina por mais de um homem e testemunhada por diversos estudantes da UERJ, por uma acusação falsa.
Sobre o resto da covardia de 50 de seus militantes contra 6 pessoas que apenas participavam de uma reunião da FIP a resposta do PSTU continua sendo justificar as agressões com calúnias até sobre coisas da primeira metade do.século passado.”

——————————————————————————————-

Por Morenah Moroni:

“Seguem links da nota oficial do PSTU-RJ e de notas das diversas organizações solidárias às vítimas e/ou violentadas pelo núcleo carioca do referido partido, em episódio recente na UERJ. Mas, antes, gostaria de fazer algumas considerações:

Existe uma gigantesca desproporção na tentativa de justificação por parte do PSTU-RJ:
1) Equivaleram: uma suposta agressão verbal = linchamento de 6 pessoas (incluindo uma adolescente) por 40 agressores (30 ou 50, tanto faz…continua sendo tremendamente covarde).
2) Tentaram equivaler: depredação parcial de um espaço físico (refiro-me ao repudiável ataque à sede do PSTU-RJ) = “depredação” (violência física) de pessoas. Além do mais, equivaler uma ação premeditada de quadros experientes, homens e mulheres adultos de um partido centralizador, com a ação passional de jovens manifestantes independentes (não-organizados e inexperientes, sem orientação político-programática) é desonesto. Lembrando que já foi provado e comprovado que a depredação da sede desse partido não foi praticada por militantes da FIP-RJ ou do MEPR.
E:
3) Em represália às pessoas (de variados alinhamentos político-ideológicos) que hostilizaram o PSTU em uma assembleia estudantil, foram se vingar especificamente do MEPR. Por que? Revanchismo?
4) Como um ato de vingança ao MEPR (?), invadiram uma reunião de comissão da FIP-RJ (que é composta por diversas organizações/coletivos/correntes) e agrediram militantes aleatórios, incluindo uma adolescente. Deixo claro que, ainda que não tivessem “errado o alvo”, continuaria caracterizado como um ato deplorável e hediondo!
5) Como agravante, era uma reunião para a construção de um ato em apoio ao movimento indígena. Lembremos que, especialmente neste momento, o movimento indígena necessita de amplo apoio. Portanto, quaisquer atos sabotadores de ações em apoio aos povos indígenas, como a reunião mencionada, são CRIMINOSOS por si só.
6) Ainda que fosse verdade a acusação de machismo praticado por algum militante do MEPR (por supostamente ter alterado o tom de voz) contra uma militante do PSTU-RJ, NADA justifica o linchamento de uma garota de 16 anos por parte de militantes (homens) do PSTU-RJ.
7) A FIP-RJ foi construída ou é composta por pessoas de variados alinhamentos ideológicos: stalinistas, maoístas, marxistas-leninistas, conselhistas, autonomistas, anarquistas (de diferentes linhas programáticas e teórico-epistemológicas) e, até mesmo, trotskystas (puxa!). Primeiramente, não se “combate” o “stalinismo” usando métodos fascistas, né. Depois, atacar e violar uma reunião de comissão da FIP-RJ é agredir todas as correntes/coletivos/tendências e individualidades que a compõem (incluindo, puxa de novo!, trotskystas). Lembremos que a FIP-RJ também vem sendo construída, ativamente, por alguns dos familiares dos presos políticos.
8) Acusar a FIP-RJ de sectarismo é insano ou desonesto, levando-se em consideração o espectro ideológico amplo de sua composição. O que ocorre – e é minimamente coerente – é que a FIP-RJ não incorpora coletivos/correntes/tendências que não têm acordo programático com suas bandeiras e princípios basilares (boicote à farsa eleitoral, independência do Estado e de governos, combate às burocracias sindicais e etc). Não faz nenhum sentido que organizações contrárias a estas bandeiras e princípios queiram ser incorporadas a tal Frente. Simples assim. E, óbvio, não se combate “sectarismo” com ganguismo e com mais sectarismo ideológico – tal como, por exemplo, justificar a agressão alegando que as vítimas são “maoístas” ou “stalinistas”..

Não, não está esclarecido. Nem está justificado. Nem será perdoado.

Destaco que, apesar das divergências ideológico-estratégico-programáticas que tenho com o PSTU, culminando em minha opção de não construir o partido e nem suas frentes de massas, os militantes deste partido em MS sempre me trataram com respeito e cordialidade, da mesma forma em relação aos demais adversários políticos. Inclusive, puseram-se SOLIDÁRIOS a militantes de organizações divergentes quando estes foram criminalizados ou perseguidos por aqui. Existe uma claríssima contradição entre direção e base, bem como entre centro e periferia regionais. Esta contradição não emerge apenas do PSTU, observem.

ESPERO QUE OS MILITANTES SINCEROS DO PSTU, BEM COMO DA ANEL E DA CSP-CONLUTAS, REPUDIEM ESTE FEITO!
REPUDIEM COM VEÊMENCIA!!!

https://www.youtube.com/watch?v=X4h4dBhaPhM&feature=youtu.be

https://www.facebook.com/psturj/posts/343937549138239

https://www.facebook.com/FIPRJ/posts/629613617172887?__mref=message_bubble

https://www.facebook.com/FIPRJ/posts/630213527112896?__mref=message_bubble

https://www.facebook.com/FIPRJ/posts/630404127093836?__mref=message_bubble

https://www.facebook.com/FIPRJ/posts/630407440426838?__mref=message_bubble

————————————————————–

Via Rafael Gomes

“Amigas(os), essa é uma resposta coletiva de opinião pessoal. Tenho recebido muitas mensagens de indignação e outras (poucas) de provocadores, então perdi 5 minutos do meu dia pra ler a nota pífia do P2TU sobre o que ocorreu na UERJ. A nota deles só fala do MEPR, quando a maioria que estava lá era da FIP. Eles não citam a FIP. Aí já temos uma falta de caráter que se desdobra no seguinte:

1) O P2TU quer ajudar a repressão, pois existem 23 processados e, nada melhor que uma confusão, pra piorar a situação deles. Porque fizeram isto exatamente em um momento crucial do processo? Aliás, eles nunca apoiaram a luta pela liberdade dos presos, o que só confirma esta posição minha.

2) Sejamos francos! A FIP “fez por merecer” as agressões, pois é a única Frente que denuncia os oportunistas com decisão, denuncia a farsa eleitoral e as práticas conhecidas deles. Claro! O defunto político, quinta coluna do fascismo, não tem mais argumento, então parte pra agressão (herança da época de PT, de onde eles foram expulsos choramingando).

4) A nota fala que alguém do MEPR “ameaçou” uma menina. Quero nomes, locais e relatos de como e quando aconteceu o que eles dizem. A nota não fala. Portanto, tal nota é mais uma prova de que eles só pretendem justificar as agressões. A FIP apontou nomes, o que, até agora (já que eles têm a razão) não fizeram. Quero, aliás, o nome de somente um (só um) militante do MEPR que tenha agredido alguém do PSTU nos últimos anos. Não tem! Sabem porque? Este movimento repudia tais práticas.

5) Entraram na sala filmando com celulares e colocaram uma menina na frente do grupo provocando todo mundo pra ver se alguém da FIP agredia a moça, o que não aconteceu, e jamais aconteceria. Ou seja, usaram a garota pra tentar provocar confusão, pra depois justificarem o “machismo”. Eles (30 homens) que agrediram uma menina!”

———————————————————–

Paulo Henrique Flores, publicado Via Mídia Independete Coletiva – MIC:

“Há alguns dias atrás, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) foi acusado de interromper uma reunião da Frente Independente Popular do RJ, e de simplesmente espancar os seis (06!!!) presentes com nada menos do que trinta (30!!!) “militantes”, entre eles figuras públicas. Pois bem: adoraria, e muito, que a acusação fosse falsa. Mas, como disse, a cada minuto ela parece ser mais verdadeira, o que já impede que se fique em silêncio. O motivo? As tensões do partido com o Movimento Estudantil Popular Revolucionário.

Primeira coisa a notar: caso seja esse o caso, temos que admitir que o partido simplesmente atuou como polícia política. O que não seria estranho, caso se tratasse apenas de uma burocracia sindical amedrontada. Deixo a cada um decidir se é o caso. Mas a extensão de práticas de gangsterismo sindical ao campo político não é nova. Ela só é sintoma, em qualquer situação, de desespero e fragilidade, da necessidade de se manter uma atividade policial que impeça um “descontrole” ameaçador pra quem policia.
As tensões, aliás, não são novas. Elas ganharam um tom mais claro com a acusação do partido de que o MEPR teria atacado sua sede carioca há um tempo – acusação que virou motivo de piada, porque obviamente falsa pra todos nós que estávamos próximos da FIP no momento. Que elas tenham ganhado esse ar e chegado a tal ponto, seria divertido para os psicanalistas sociais ao plantão: atingimos finalmente o momento em que a atividade política vira sintoma de… paranoia! E com direito a delírios. Paranoicos podem ser muito perigosos em certos casos. Mas o que tornaria esse caso unico, é que os paranoicos são também uma legenda institucionalizada pelo Estado burguês (compondo a belísima “esquerda parlamentar”, ou, ao menos nesse caso, com pretensões parlamentares). Se confirmada a agressão, a escolha de um objeto sempre mais ou menos aleatório (a FIP) para ser alvo das agressões (imaginariamente dirigidas ao MEPR) é curiosa também. Por mais que se diga que a FIP “é dirigida pelo MEPR”, é preciso, no mínimo, nunca ter ido a uma plenária da Frente para pensar isso e ignorar a pluralidade presente no espaço. Tanto mais porque tenho algumas dúvidas sobre a disposição dos agressores caso os militantes do MEPR, coletivamente, estivessem realmente presentes no espaço…”

“…Último e mais importante: sobre as seitas. Não me demoro muito aqui. Creio que grande parte de nossas derrotas recentes (mas obviamente, não tudo, nem as partes mais importantes) se deve ao nosso imaginário de seitas, nossa mania de construir políticas em seitas, de colocar nossa identidade ideológica e doutrinária na frente de tudo, nosso patrimonialismo com as lutas… Isso vale tanto para os que tem imaginário vanguardista, quanto para os que se ressentem da “sua” militância. Não vale pra quem faz o papel de polícia política, porque esses já estão mortos. Em época de obscuridade, só se pode colar citações mesmo.

“A Internacional foi fundada para substituir as *seitas* socialistas ou semissocialistas pela organização efetiva da classe operária através da luta. A Internacional só pode afirmar-se se a marcha da história destrói as seitas. O desenvolvimento das seitas socialistas e do movimento operário real estão constantemente numa relação inversa. Enquanto as seitas se justificarem (historicamente) a classe operária não estará madura para um movimento histórico autônomo. Na medida em que ela atinge a maturidade, todas as seitas serão, por essência, reacionárias.”

(K. Marx, carta a Bolte de 29 de novembro de 1871)”

—————————————

Por Natália de Castro:

Aí, galera!
Somos a gangue do PSTU! Não conseguimos falar na assembleia dos estudantes, por isso viemos aqui espancar vocês que tão em reunião, pra deixar bem claro que somos contra a violência! Vocês são autoritários e tentaram invadir a nossa sede ano passado! Vocês quem? A FIP, MEPR, a gente confunde! Sabemos que não foram vocês e até a DRCI, que queria incriminar a FIP, chegou à conclusão que não foram vocês, mas fizemos BO e não vamos voltar atrás.
Ah, tá, essa reunião não é do MEPR?? Foi mal, não é a mesma coisa não? A gente confunde mesmo. Erramos de sala, a gente queria era espancar outras pessoas. Mas vamos espancar vocês mesmo só pra garantir que possamos participar da assembleia que, aliás, já acabou! Fora autoritarismo, fora stalinismo, sem violência!

ESCLARECIMENTOS SOBRE A PRESENÇA DA DRCI NA UERJ E AS AGRESSÕES COVARDES OCORRIDAS NA ÚLITMA QUINTA-FEIRA!

ESCLARECIMENTOS SOBRE A PRESENÇA DA DRCI NA UERJ E AS AGRESSÕES COVARDES OCORRIDAS NA ÚLITMA QUINTA-FEIRA!

(Nota que publicamos em 18/4/15)

Recebemos a informação que na sexta-feira agentes do novo DOPS (DRCI) estiveram na UERJ para conversar com seguranças. Qualquer nova perseguição e criminalização de qualquer um dos 23 ativistas processados é de INTEIRA RESPONSABILIDADE DO PSTU!
Fica mais uma vez escancarado o papel de tropa de choque da polícia política que esse Partido Social Policial cumpre, agindo como linha auxiliar da repressão.

SOBRE A NOTA MENTIROSA QUE ESSE PARTIDO SOCIAL POLICIAL LANÇOU EM SEU SITE, LEVANTAMOS ALGUNS APONTAMENTOS.

1) Por que em nenhum momento a FIP-RJ é citada se o espancamento ocorreu contra 6 de seus ativistas numa reunião da comissão de cultura?
2) Não havia nenhum membro do MEPR no momento que os BATE-PAUS invadiram a sala.
3) Queremos ressaltar que mesmo que estivessem presentes um, dois, três, ou fosse uma reunião do próprio MEPR tal prática continua sendo deplorável e sem justificativa.
4) Querer justificar a atitude como consequência de uma “rixa” é no mínimo mau-caratismo. O que ocorreu foi um espancamento covarde claramente deliberado pela direção do partido por 50 bate-paus contra seis ativistas, e nada justifica isso.
5) Nos acusam em todos os espaços de sermos sectários, agressores e afins. Porém quem teve ativistas agredidos, quem teve uma militante mulher agredida? Quando a FIP ou qualquer organização que a compõe ou a compôs encostou um dedo em algum militante do PSTU?
6) Os fatos mostram quem é sectário, quem tem práticas ganguistas, e quem não sabe resolver divergências debatendo politicamente.

Exigimos um posicionamento da direção do Sindipetro, pois um de seus diretores (Eduardo Henrique) participou do espancamento. E do Sepe, pois professores da rede envergonhando a categoria, também estavam presentes.

Ressaltamos que se calar ou tentar se manter neutro diante de tal atitude, anti-democrática e fascista, é compactuar com o ocorrido. Achamos necessário que todas as organizações e entidades democráticas devam se posicionar pois calar-se perante a esta covardia é aceitar que práticas comuns em gangues, bandos mafiosos e grupos fascistas sejam naturalizadas no movimento popular.

NOTA DE REPÚDIO À COVARDE AGRESSÃO PERPETRADA POR DIRIGENTES DO PSTU CONTRA ATIVISTAS DA FIP-RJ

NOTA DE REPÚDIO À COVARDE AGRESSÃO PERPETRADA POR DIRIGENTES DO PSTU CONTRA ATIVISTAS DA FIP-RJ

(Publicada dia 17/4/15)

Na noite do dia 16/04 cinquenta (50) BATE-PAUS da Direção do PSTU do Rio de Janeiro invadiram uma reunião de comissões da Frente Independente Popular (FIP-RJ) no 9º andar da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). A reunião tinha como pauta a ajuda nos preparativos do evento do Dia do Índio que será realizado domingo pelo Movimento de Resistência Aldeia Maracanã. Os agressores espancaram covardemente os únicos seis (6) companheiros presentes, ferindo-os gravemente com socos, pontapés e arremessando cadeiras. Os companheiros foram hospitalizados, sendo que em um dos casos, houve a necessidade de pontos cirúrgicos. Uma jovem secundarista foi gravemente agredida pelo dirigente do PSTU membro da Direção do Sindipetro, o CAPANGA Eduardo Henrique. Como resultado a jovem estudante ficou com vários hematomas no rosto. As mochilas de dois ativistas e um celular foram furtados da sala onde os agredidos se encontravam.

Num momento em que o movimento popular sofre uma monstruosa perseguição política no Rio de Janeiro, principalmente a FIP e o MEPR. ESTE PARTIDO SOCIAL POLICIAL ASSUME DESCARADAMENTE UMA POSTURA INACEITÁVEL DE TROPAD E CHOQUE DA POLÍCIA POLÍTICA!

Dentre os dirigentes do PSTU presente estavam BATE-PAUS do Sindipetro (Eduardo Henrique), CAPANGAS da Conlutas (Leandro Santos), um sindicalista dos Correios (Daniel Macedo), o candidato derrotado Júlio Anselmo, um professor do Colégio Estadual Júlia Kubitscheck (Tiago Hastenreiter) , e outros Dirigentes que estão sendo identificados.

Esta atitude odiosa própria de bandos paramilitares fascistas só comprova o papel deles de funcionários de quinto escalão do governo. No momento em que a gerência petista ataca os direitos trabalhistas, persegue politicamente ativistas e promove chacinas nas periferias e no campo, o PSTU ataca os que estão em luta contra todas essa medidas nefastas. Estão servindo de seguranças de luxo para a CUT – com a qual andam de mãos dadas – ao atacar militantes do movimento popular.

Não é atoa que militantes do PT que estavam na UERJ no momento das agressões passaram pelo corredor saudando este covarde espancamento praticado. Na essência este partido social policial está junto com a DRCI, Pezão, e Dilma.

Esse episódio serve para revelar aos estudantes, trabalhadores e ao povo em geral quem são seus inimigos e quem são seus amigos. O PSTU que vem perdendo a luta política nas ruas, nas universidades, escolas e sindicatos está recorrendo a métodos típicos das velhas centrais governistas CUT, Força Sindical e demais sindicatos mafiosos. Vale ressaltar que este partido policialesco que tem dois militantes na UERJ, nas últimas assembleias e atos que ocorreram na universidade perderam posições políticas. Usando velhas práticas daqueles que não aceitam perder no embate político, passam para métodos obscuros de sabotagem, implosões de assembleias e, agora, espancamentos. É muito esclarecedor que esta agressão claramente organizada tenha ocorrido dentro da referida universidade.

A FIP que desmascarou a posição política conciliadora deste partido (PSTU) nas ruas, além de ser perseguida e ter vários companheiros processados pelo Estado, agora também é alvo de agressões covardes típicas das policias políticas que servem como quinta coluna da reação.

É de conhecimento público que os elementos deste partido oportunista sempre se acovardaram e arriaram suas bandeiras à primeira faísca de qualquer ataque da repressão. E agora em uma proporção de 10 para 1 se portam como valentões assumindo uma postura execrável.

Convocamos a todos os indivíduos e entidades políticas democráticas a repudiar esta prática inaceitável, covarde, e repugnante. Divergências entre movimentos devem ser debatidas sempre politicamente.

Neste momento em que se agudiza a crise e recrudesce a repressão ao livre direito de organização e manifestação em nosso país é dever de todos aqueles que prezam pelos direitos democráticos, se manifestarem publicamente e expurgar de todos os espaços de luta qualquer organização que mantém este tipo de atitude, que só contribui com a repressão e a criminalização dos movimentos populares.

Construir pela luta combativa a unidade de todos os movimentos que defendem o caminho independente e classista!

Abaixo o Governismo e o Oportunismo!

Ousar Lutar, Ousar Vencer!