Informações sobre a ocupação no bairo do Flamengo pelos despejados da CEDAE

Com informações do Laboratório de Direitos Humanos de Manguinhos:

Desabrigados da CEDAE* Ocupam prédio abandonado no Flamengo

Rio, 07/04/2015 – Atualizado as 23h10

A ocupação ocorreu na madrugada (3h) desta terça e retirou da esfera da especulação imobiliária (Acron – gestão de imóveis e investimento, de origem suíça) um prédio a Rua Rui Barbosa, 170 – Flamengo, abandonado desde 2012. O grupo está sendo assistido pelo Núcleo de Terras da Defensoria Pública. Mas a PM permanece de guarda na entrada, mas, até este momento não ameaça os direitos da coletividade.

Toda prosa, uma senhora de 65 anos, se ri: “quero morar no Flamengo, sou flamenguista, sempre quis morar na zona sul, perto da praia”

Mais sério uma das lideranças do grupo, que se organiza em assembléias horizontais, afirma: “só saímos daqui com a garantia da moradia, com a casa concreta materializada, senão vamos morar aqui mesmo que já estamos gostando do local.”

O prédio é de propriedade do Clube de Regatas Flamengo, foi sua primeira sede, que concedeu sua gestão foi cedida ao empresário Eike Batista, que, falido, e (ir)responsável pela ‘reforma’ do Hotel Glória, cedeu o imóvel para a Acron. Hoje, pessoas se dizendo representantes dos proprietários estiveram no prédio e prometeram negociar com a prefeitura uma saída digna para a situação. Eles têm planos para transformar o imóvel em um hotel até as Olimpíadas.

Retomado pelos desabrigados, o imóvel está voltando a sua destinação constitucional, o cumprimento de função social pela garantia do direito à moradia dos desabrigados.

Os ocupantes contam com o apoio dos movimentos sociais e ativistas dos direitos humanos, e precisam de água, alimentos e material de higiene e limpeza, assim como o apoio de ativistas de direitos humanos, midiativistas, advogados, profissionais da saúde, psicólogos, entre outras.

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

Nós cidadãos que residíamos com nossas famílias (crianças, mulheres, gestantes e idosos) no prédio conhecido como CEDAE, localizado na Via Binário 02, na Zona Portuária, no dia 26 de março fomos violentamente expulsos para atender aos interesses das empreiteiras e levados ao Quartel General da Guarda Municipal-GM onde experimentamos as piores humilhações. Por não termos para onde ir, nos dirigimos até a Sede da Prefeitura, na Cidade Nova, para pedir a nossa moradia de volta e fomos recebidos à balas de borracha e bombas ‘de efeito moral’ pela GM. Desde então, nos encontrávamos nas escadarias da Câmara de Vereadores e na Cinelândia.

Como pagantes de nossos devidos impostos e eleitores deste Estado e do Muncípio do Rio de Janeiro, sentimo-nos na obrigação de solucionar o problema da nossa moradia ocasionado pela soberba, ganância e avareza dos Gestores Públicos do Muncípio do Rio de Janeiro, que agem de forma articulada e coorenada com as empreiteiras para violarem direitos e valores constitucionais relacionados à prevalência da dignidade humana, nos termos dos artigos 1º, 2º 3º e 4º, todos da Constituição Federal.

Por estes motivos, comunicamos que o imóvel, situado à Rua Rui Barbosa 170, ora retomado, está voltando a sua destinação constitucional e saindo da esfera da especulação imobiliária, sendo certo que nós estamos amparados pelo que determina o artigo 182 e seus parágrafos 2º e 4º:

Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme as diretrizes gerais fixadas em Lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

&2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

&4º É facultado ao poder público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado, ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I – parcelamento ou edificação compulsórios;

Por tudo isso, pedimos apoio e solidariedade aos demais cidadãos para a garantia e proteção deste direito, em vista do comportamento improbo dos gestores municipais.

Atenciosamente,
COMISSÃO DE MORADORES

*Expropriados do PAC de Manguinhos – Favela Telerj/Oi – Ocupa Prefeitura – Ocupa Catedral – Ocupa Cedae – Ocupa Câmara Rio

Foto, fonte: Desabrigados Oi Telerj

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No dia  8/4/15, o ato do qual a FIP-RJ participou passou em frente à ocupação das famílias expulsas de suas casas na Zona Portuária. Um momento de enorme comoção e apoio; de uma forte energia de luta, que só quem estava lá sabe. Todxs cantavam juntos pela resistência da ocupação e pelo direito à moradia.

Parece mentira, mas não é! As famílias gritavam por comida e água. A polícia proibiu a entrada de comida e água para forçá-los a sair.

“Quanta covardia! Investir em Olimpíadas e não dar moradia”, uma das faixas penduradas pelas famílias.

SE MORAR É UM DIREITO, OCUPAR É UM DEVER!
Ocupar, resistir, lutar pra garantir!

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Informes do Coletivo Mariachi (10/4/15):

Alerta: Estado de Exceção!
Ocupa sofre com ameaça de reintegração violenta e pede: S.O.S. Todxs à Rua Rui Barbosa, 170 – Flamengo!

PM já cumpre taticamente reintegração ainda não oficiada, desde ontem no início da noite. A decisão da Justiça no entanto exige oficiar antecipadamente à Prefeitura que deve dialogar com os manifestantes e oferecer uma proposta de garantia de seus direitos, atenção!...

O cerco tático da PM começou antes mesmo do julgamento da liminar, já no início da noite desta quinta 4 viaturas já estavam no local e impediam a entrada dos moradores que voltavam do trabalho, além de visitantes, parentes, amigos e apoiadores.

“A Dra. Maria Lucia Pontes, do Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública, que defende o direito de moradia dxs ocupantes, resguardou que a tropa não pode executar o mandado de reintegração à noite e que não poderá agir sem que a prefeitura garanta uma nova alocação e os direitos dos moradores, bem como sua integridade física e psíquica. Mas precisamos desse monitoramento, pois a exceção tem sido regra, que os apoiadores estejam em alerta, em contato permanentemente, e quem puder vem para cá. Caso aconteça intervenção, a defensoria está de prontidão. E na manhã desta sexta, bem cedo, deve se fazer presente no local para tentar evitar qualquer arbitrariedade e/ou violência.”, afirma a Comissão de Moradores.

No local resistem na luta pela moradia mais de 300 pessoas, que representam um grupo de desabrigados de centenas de famílias, entre elas um grande percentual de crianças, mas também mulheres, gestantes e idosos desabrigados.

A ‘Justiça’ atende ao Clube de Regatas Flamengo, proprietário do imóvel abandonado, e ao empresário Eike Batista, da Rex Hotéis, grupo EBX, que alugou o Edifício Hilton, o mesmo que comprou o Hotel Glória e não conseguiu concluir suas reformas, mesmo com o investimento de dinheiro público, do BNDES, até a atualidade. O grupo tinha a pretensão de fazer um hotel no local para os megaeventos – Copa e Olimpíadas -, mas o local continua sem uso desde 2012. Em 2013, o Império de Eike entrou em processo falimentar, o que pode explicar o abandono do prédio, que seria reformado, reconfigurado para exploração hoteleira. Sem recursos para investir na obra Eike teria se associado ou repassado o empreendimento para uma empresa de gestão de imóveis e investimentos, ou teria operado como agente desta desde o início.

Duas liminares foram concedidas, nos processos 0143927-94.2015.8.19.0001, na 36a. Vara Cívil, e 0143189-09.2015.8.19.0001., na 47a. (neste só consta a Rex como autora).

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado do RJ: “além da Polícia Militar e da Guarda Municipal, a reintegração de posse será realizada com o apoio de agentes das secretarias municipais de Direitos Humanos e Assistência Social. Médicos e ambulâncias da Prefeitura também serão acionados.

‘O problema é nitidamente social, mas não se pode preterir o direito de propriedade em função de uma coletividade que deveria estar assistida pelo Estado, exercendo sua cidadania com dignidade, razão pela qual positivado o esbulho, acolho o pedido liminar’, escreveu a juíza Martha Elisabeth Falcão Sobreira, da 47ª Vara Cível, na ação proposta pelo REX Hotel.

Já o juiz Leonardo Alves Barroso, da 36ª Vara Cível, destaca que “a propriedade que cumpre uma função social deve ser protegida pelo Poder Judiciário e Público em geral para impedir que o desenvolvimento nacional seja atingindo por atitudes com fins, aparentemente, sociais, mas (…), supostamente, oportunistas”.

“O local esteve abandonado, grávidas, crianças e idosos podem ser obrigados a dormir nas ruas por causa dessa decisão fast food de uma decisão irresponsável em benefício dos capitalistas, da especulação Imobiliária. A justiça, os empresários, o estado, a polícia atuam em ordem unida, de forma fascista, contra os direitos da cidadania. Por que esta Justiça não condicionou o despejo à garantia dos direitos e da moradia? Vivemos sob o fascismo, mas vamos resistir”, afirma uma das lideranças dxs ocupantes.

As liminares, ao menos, requerem que a prefeitura seja oficiada antes da ação de despejo para garantir a alocação dos moradores. A experiência das remoções na cidade nos diz, no entanto, que tal decisão com frequência é reduzida a mera formalidade, e que o despejo pode vir a ser executado com violência sem a garantia dos direitos dos desabrigados.

A ocupação do Edifício Hilton Santos, que já foi sede do Clube de Regatas Flamengo, no Morro da Viúva no Bairro do Flamengo, é composto por desabrigados do PAC* de Manguinhos, na Zona Norte da cidade, no principal “cinturão de segurança/controle militarizado” desta Cidade de Exceção Olímpica da Copa dos megaeventos. Eles eram cinco mil quando ocuparam o conjunto de prédios (abandonados há mais de duas décadas) da antiga empresa pública de telefonia Telerj, privatizada, atual Oi, que ficou conhecida como Ocupa Favela Oi/Telerj, ocorrida em abril de 2014, na Rua Dois de Maio, no Engenho de Dentro, também na zona norte da cidade do RJ. Foram expulsos violentamente, acamparam na sede da prefeitura de onde foram novamente encurraçados pelo Choque da Guarda Municipal e remontaram acampamento na Catedral Metropolitana da Igreja Católica. Alguns meses depois, o movimento volta a se reunir para a uma nova ocupação, de imóvel da Cedae, abandonado na Zona Portuária. São novamente expulsos e levados sob humilhações para o quartel da GM. De lá saem e ocupam as escadarias da Câmara Municipal…

Por Fernando Tupinambá e
Juliana Guajajara

*PAC – Plano de Aceleração do Crescimento, do governo federal em parcerias público-privadas (PPPs) e com os governos estadual e municipal do RJ, na modalidade urbanização de grandes favelas, levou a remoção direta ou indireta (gentrificação) de milhares de famílias da região norte da cidade, marcadamente de Manguinhos, do Complexo do Alemão, mas também do Jacaré-Jacarezinho, entre outras, afetadas pela reconfiguração do mercado imobiliário pelos investimentos públicos

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Em 13/4/15, o Laboratório de Direitos Humanos de Manguinhos postou informações do Ocupa Flamengo:

OAB-RJ PEDE SUSPENSÃO DA REINTEGRAÇÂO DE POSSE

A Favelinha finalmente dormiu noites tranquilas neste fim de semana na Zona Sul. Mas a luta continua! Para esta segunda, 13, se reúnem, desde às 10h, com representantes da OAB-RJ, do Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública, Comissões e Organizaçãoes de Direitos Humanos. Agradecem o apoio, que lhes garantiu boas noites de sonho, e pedem a colaboração de todxs que puderem, com água, alimentos, remédios, roupas e propostas de atividades educativas para todas às idades.

O represante da OAB-RJ Marcelo Chalreo postou nas redes sociais:
“A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB RJ está (…) acompanhando a situação dos que ocupam (…) o prédio (que) encontra-se fechado e sem qualquer atividade há meses (três anos), uma vez abortado o projeto de transformação do mesmo em um hotel, isso decorrente da situação falimentar da empresa (…). Estivemos reunidos com os moradores – dezenas de famílias, com mais de 80 crianças, mulheres grávidas, idosos, portadores de deficiência etc – na quinta-feira à noite e ante a concessão das ordens liminares de reintegração de posse em dois processos ajuizados em face dessas pessoas, intervimos, após o aceite dos moradores com esse encaminhamento, em ambos os processos na tarde de sexta-feira pedindo, em suma, a suspensão das medidas liminares ante a gravíssima situação social na qual se encontram praticamente todos os que ora habitam tal prédio, temerosos ainda que uma ação truculenta de retirada possa ocasionar vítimas e irreparáveis danos à integridade física dos moradores, como exemplos recentes revelam ter ocorrido. Lamentamos profundamente que ordens judiciais dessa natureza tenham sido concedidas sem a prévia e mínima apuração social por parte do Judiciário do que ocorre naquela construção, que, como dito, está abandonada há praticamente um ano. NÃO SE PODE E NÃO SE DEVE TRATAR TAL FATO SOCIAL COM A FRIA LÂMINA DA INTERPRETAÇÂO LITERAL DA LEI POIS EVIDENTE O ESTADO DE NECESSIDADE dos que lá se encontram, carentes de absolutamente tudo, inclusive de um teto. O Judiciário precisa compreender que seu papel na história não pode se resumir a decisões que, embora escudadas na lei, não sopesem o custo social imposto aos mais pobres e miseráveis de nossas cidades e que estão ao largo dos benefícios que auferem a minoria dos brasileiros que têm um lar, um trabalho e comida em seus pratos todos os dias. No ano em que a cidade do Rio de Janeiro completa 450 anos de sua fundação é gigantesca a dívida com os que não tem um teto, um lar, uma morada minimamente decente (…)

OAB-RJ DEFENDE APROPRIAÇÃO DO PRÉDIO PARA MORADIA
Chalreo continua: “O poder público precisa acordar para essa necessidade de modo claro e insofismável, não se limitando a políticas como o Minha Casa Minha Vida ( o nosso novo BNH ) e que em geral têm empurrado os ” invisíveis ” para ainda mais invisibilidade, (…) promovendo, assim, NOVO CICLO de APARTHEID (…).

E conclui: “Essa ocupação pode muito bem ser resolvida com a apropriação daquele espaço abandonado para os que de fato precisam, a custo menor (…) do que o aumento da exclusão e do estigma (…) direito inaliável (…). Essa ocupação, assim como Manoel Congo e Chiquinha Gonzaga, precisa ser resolvida de modo (…) justo (…), como destino permanente de moradia dessas pessoas (…)”

Na íntegra em: http://tinyurl.com/lc444kd

FAVELINHA DO MANGUE DO MORRO da VIÚVA PÔDE DORMIR NOITES TRANQUILAS na ZONA SUL

A comunidade agradece o apoio de todxs! “Dormimos uma pouco mais tranquilamente, ainda que preocupados, as crianças é que se soltaram e brincaram.”, diz uma das mães do movimento. “Sabemos da importância do apoio de todxs! E sabemos que precisamos nos organizar ainda mais,
a situação dos sem-teto na cidade é gravíssima! São dezenas, senão centenas de milhares ameaçados de pé na rua”, afirma uma das lideranças do movimento.

Vendo as pessoas reunidas, um gaito ao fundo entoou: “E com o buxo mais cheio, e a cabeça tranquila, retornou ao pensar: “Que eu me organizando posso desorganizar (parafraseando Chico Sciense)… E conclamou os de abajo, indígena, preto, pobre, faveladxs, que não tem como pagar aluguel, a sua a nosssa autorganização! Todxs juntxs somos fortes! Somos maioria, mas não somos massa de manobra!”

“Não precisamos apenas, a gente não quer só comida, precisamos desenvolver atividades com as crianças. Na luta, sem teto, a juventude acaba tendo seus estudos prejudicados, quando não são oriundos da violência/exclusão escolar do estado. Precisamos reunir, organizar o povo, fazer atividades de formação, convidamos a todxs a contribuir com esta ocupa em construção”, afirma uma das lideranças do grupo, uma das “síndicas do condomínio”.

Para quem puder colaborar segue a “LISTA para resistirmos na Okupa/ do Manual de Sobrevivência na Selva de Pedra”:

– ÁGUA
– LEITE EM PÓ
– COMIDAS PRONTAS ( enquanto não conseguimos o fogão e o gás)
– FRUTAS
– PAO
– BISCOITOS
– GÁS
– FOGÃO
– Remédio LASARTANA ( pressão alta)
– Remédio VENAFRON
– Remédio DIPIRONA
– Remédio COMPLEXO B
– FRALDAS
– PAPEL HIGIÊNICO
– ABSORVENTES
End.: Av Rui Barbosa, 170, Flamengo – RJ”

 

PAREM A GUERRA NA PERIFERIA IMEDIATAMENTE!

Ato pelo FIM DA UPP! FIM DA PM! FIM DA POLÍCIA!
POLÍCIA POLÍTICA QUE MAIS MATA NO MUNDO!
Dia 08/04, às 17h concentração no Largo do Machado.

https://www.facebook.com/events/1561195870817749/

Concentração no Largo do Machado em direção ao Palácio Guanabara, sede da chefia de extermínio da população negra, pobre e favelada!

A concentração para confecção de cartazes será ás 17h
A manifestação sairá entre 18:30 a 19h

Como chegar: Metrô – Estação Largo do Machado

 

Informe sobre o ato do dia 4 de Abril no Complexo do Alemão

Sábado, dia 04/04, estivemos no ato no Complexo do Alemão, que se concentrou na Grota e levou cerca de 400 pessoas numa bela marcha pela Estrada do Itararé.

O ato gritava ‘FORA UPP’ e contra a violência e a política de repressão da polícia política que mais mata no mundo, a PMRJ. As faixas e cartazes falavam sobre a violência vivida diariamente no Complexo do Alemão. Uma verdadeira ‘zona de guerra’. As vozes dos moradores e moradoras, apoiadores e apoiadoras, com gritos de ordem como ‘FORA UPP’, ‘FIM DA PM’, ‘POLÍCIA SÓ MATA POBRE’, entre outros, felizmente ofuscaram o carro de som que tentava controlar a manifestação; lembrando bem a prática partidária e de sindicatos patronais.

Infelizmente, as ONG’s funcionam como mais um braço do Estado dentro das favelas, com o objetivo de pacificar a revolta popular e controlar a luta do povo. Dirigindo uma manifestação, por exemplo.

As ONGs e seus “ongueiros” e “personalidades” tentaram controlar a manifestação e pacificar a justa revolta popular, não conseguiram. O povo quando está na rua não aceita ser controlado. O Estado já o faz todos os dias! A revolta e a vontade de gritar contra seus opressores é mais forte que qualquer carro de som ou controle. O povo escolherá a sua forma de luta.

Chegaram ao ponto de defender a Globo. Novamente, não conseguiram. A população expulsou a Globo da manifestação aos gritos de: “O povo não é bobo, abaixo a rede globo”. A Globo age como polícia e com a polícia. Representam o monopólio da comunicação no país. “Comunicação” que criminaliza as favelas e periferias todos os dias. Quem não sabe?

Nenhum tribunal acabará com a opressão e os assassinatos nas favelas e periferias. É algo que o povo tem que acabar com as próprias mãos. Organizando-se e lutando.

Se a sociedade capitalista só se sustenta através da opressão “o povo (negro) tem o direito de usar qualquer meio necessário para se defender e fazer justiça”. Malcom X.

VIVA A LUTA DO POVO!
FIM DA UPP! FIM DA POLÍCIA!
OS TERRORISTAS VESTEM FARDAS!

Mercenários das Organizações Globo, travestidos de jornalistas, são expulsos do ato:

Vídeo do Coletivo Papo Reto:

 

A manipulação da Rede Globo (nas palvras da ativista Paula Kossatz):

“Ontem, no site do G1, havia uma matéria com um vídeo da Globo News que havia sido feito ao vivo durante o PROTESTO LEGÍTIMO E PACÍFICO por causa das mortes ocorridas durante a ação desastrosa da polícia militar no Complexo do Alemão. A matéria era esta aqui: http://migre.me/pku0g

No vídeo original, a repórter Carolina Cimenti, que estava ao vivo cobrindo o ato, relatava a dor dos moradores com a morte do menino Eduardo e mostrava claramente a natureza pacífica do ato com mulheres, crianças, jovens e homens segurando cartazes e panos brancos pedindo PAZ, o que era bem nítido nas imagens, assim como era nítida a comoção da jovem repórter.

A repórter falou, durante a transmissão para o programa da Leilane Neubarth, de entrevistas que ela havia feito durante o dia com moradores e moradoras sobre a rotina massacrante de todos ali, do medo em que vivem (sabemos todos que o medo é dos policiais da UPP), mas é claro que estas entrevistas nunca vão ao ar e se são mencionadas em algum momento, a tal “crítica à UPP” é sempre taxada como uma “defesa ao tráfico”… haja distorção, haja manipulação. Em alguns momentos da transmissão a Leilane insistia em interromper a repórter quando ela entrava em algum assunto sobre “um buraco mais embaixo”…

Bem, o “vídeo” (no link acima do migre.me) que entrou hoje no lugar deste aqui do post, é todo editado, e agora os moradores não são mais chamados de moradores e sim de “um grupo”… esta nova nomenclatura os deixa a um passo de grupo “de guerrilha armada” ou “grupo terrorista” como a Globo bem gosta de taxar qualquer movimento a favor da liberdade e da democracia. A nova edição deixa tudo no ar e tira da polícia a responsabilidade do ataque violento. Mais um, pois parece que não bastaram as quatro mortes no dia anterior.

O nome desta troca de vídeo se chama CENSURA interna. A própria Globo se censurou em nome da manutenção do Status Quo. Ainda bem que eu gravei pelo celular o vídeo original, já imaginando que eles iriam tirar do ar (eles sempre fazem isso). A repórter foi corajosa e espero que não tenha sofrido represálias dentro da empresa.

Assistam ao vídeo original abaixo: https://www.facebook.com/video.php?v=10205031291555565″

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Vídeo divulgado pelo Coletivo Mariachi:

 

 

 

Alguns informes do dia 12 e 14 de março do povo combativo

MANIFESTAÇÃO de trabalhadores da Saúde em 12/3/15

Empregados da OS (“Organização Social”) Fibra fizeram em 12 de março uma manifestação pela manhã em frente à Prefeitura, às 9h.
Segundo informações recebidas, a OS, que tinha contrato com a Prefeitura para terceirizar contratos de clínicas da família da área da Tijuca, Vila Isabel e Grajaú está sendo descredenciada por exigência do Ministério Público e não quer pagar direitos trabalhistas aos empregados. A empresa fez a proposta de pagar apenas 50% do devido, negada em assembleia ontem.
Os funcionários da empresa pediam apoio da população, ativistas e midiativistas no local da manifestação.

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Nem dia 13 nem dia 15:

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Informe da Greve dos Garis (iniciada a partir da zero hora de 14/3/15):

No dia 19/3, bem cedo os Garis estiveram mais uma vez na porta da Comlub, na Tijuca, reinvindicando seus direitos – e principalmente, o direito de GREVE. Demonstraram força. Aos gritos de “prefeito a culpa é tua” os/as garis continuam em GREVE! Lembrando a histórica greve do ano passado, seguiram da Tijuca para a Prefeitura com o grito de ordem “NÃO TEM ARREGO!”. Uma das referências da luta de 2014.

A GREVE CONTINUA!
TODO O APOIO À GREVE DOS/AS GARIS!

 

 

 

Informes sobre a Manifestação ocorrida ontem no Complexo da Maré

A realidade dos moradores da Maré

Manifestação ocorrida ontem. Em favor da VIDA no Complexo da Maré. Contra a criminalização da pobreza e o genocídio do povo pobre e negro.

Mais uma vez a Polícia e o Exército transformaram um protesto legítimo, pelo direito à vida e contra os crimes cometidos pelo Estado, numa total praça de guerra. Ataques de bomba de gás lacrimogênio, que não paravam de cruzar o céu mareense, atingiram as casas dos moradores que, deseperados, precisaram socorrer seus filhos e filhas. Muitas bombas de efeito moral, tiros de bala de borracha e de arma de fogo foram disparados. As incessantes rajadas de pistolas e fuzis, por parte da Polícia e do Exército, demonstraram o teor de intimidação e covardia. É, de fato, um recado para que o povo pobre e negro não se manifeste, não proteste; que aceite “calado” as injustiças sociais diárias.

Felizmente, não funcionou. A manifestação seguiu firme diante de toda a intimidação. E quando o protesto pacífico foi reprimido com tiros de fuzil pelas “Forças de Pacificação” e bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio atiradas pela PM, moradores se revoltaram e revidaram; começaram a sair às ruas aos montes e a responder ao ataque da Tropa de Choque com pedras, garrafas e fogos de artifício.

A população das favelas e periferias do Rio de Janeiro vivem no que podemos chamar de “Apartheid democrático”, onde o “Estado Democrático de Direito” é, na verdade, uma Ditadura da Burguesia. Com suas leis burguesas impõem uma segregação social e racial.

A revolta do povo pobre e negro, dos explorados e oprimidos, e neste caso em especial, dos moradores do Complexo da Maré é mais do que justa. É necessária!

Viva a luta do povo!

Abaixo as fotos da Comissão de Comunicação da FIP-RJ:

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Informes do Coletivo MIC:

POLÍCIA E EXÉRCITO ATIRAM COM MUNIÇÃO LETAL CONTRA A POPULAÇÃO

Ato pela vida acaba violentamente em razão do forte ataque das Forças de Segurança, no caso, a Polícia Militar(Ostensiva e Choque) e o Exército, contra os manifestantes que clamavam por paz.

O Complexo da Maré, localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, hoje é uma área ocupada pelo exército brasileiro. Muitas denúncias sobre abuso de autoridade tem sido apresentadas pela população local. A situação atualmente é grave e vários cidadãos se sentem ameaçados.

Ontem, dia 23, foi marcado um ato pela paz. Infelizmente tal manifestação se tornou uma praça de guerra. O Coletivo Mariachi e a MIC estiveram presentes, realizando uma reportagem que certamente mostra um ponto de vista diferente do que será visto na mídia corporativa.

Batalha campal no Complexo da Maré:

Imagens e texto do Jornal AND:

REBELIÃO POPULAR NO COMPLEXO DA MARÉ
Polícia dispara munição letal contra manifestantes

A equipe de reportagem de AND acaba de voltar do Complexo da Maré, onde moradores se levantaram com paus e pedras em uma ação sem precedentes contra as forças de pacificação na história da militarização de favelas no Rio de Janeiro. Depois de um protesto pacífico reprimido com tiros de fuzil pelas Forças de Pacificação e bombas de gás atiradas pela PM, moradores se revoltaram e revidaram com pedras e morteiros dos acessos às favelas Vila do João, Vila do Pinheiro e Baixa do Sapateiro.

A Tropa de Choque chegou ao local ainda às 20h, mas não foi capaz de conter a fúria das massas. Às 22h, fartos daquela ação covarde que deixou incontáveis moradores, feridos e intoxicados pelo gás, além das cotidianas ações do exército e da polícia na Maré, moradores surgiram dos becos em grupos enormes de centenas de pessoas e expulsaram um contingente de mais de 200 policiais de um longo trecho da Linha Amarela. A via que margeia o Complexo da Maré é uma das principais da cidade.

Mesmo vendo que não havia disparos de munição letal, policiais atiraram com pistolas e fuzis a esmo direto contra a multidão. Ao menos uma pessoa foi baleada e levada para a Unidade de Pronto Atendimento que existe próximo ao local. A ação é uma contundente resposta à presença das tropas de repressão do velho Estado, que somente nas últimas duas semanas, deixaram dois mortos e vários feridos em ações desastrosas nas favelas Salsa e Merengue e Vila do João.

Em duas ocasiões, veículos tripulados por moradores foram metralhados por soldados do exército sem absolutamente nenhum motivo. Tamanha a violência da polícia e das Forças de Pacificação, “uma faísca pode incendiar a pradaria”. Fiquem atentos, pois daqui a pouco publicaremos um vídeo com imagens exclusivas do confronto no Complexo da Maré.

Via MIC:

”PM TOCA TERROR NA MARÉ CONTRA O DIREITO DE LIVRE MANIFESTAÇÃO

Ontem (23/02), no protesto da comunidade mareense contra o estado de exceção representado pela ocupação militar da comunidade, pela vida e pelo direito de ir e vir, houve forte repressão da PM.

A polícia foi acusada, por diversos participantes da manifestação, de disparar tiros de arma letal contra os manifestantes que, de forma contundente, ocuparam as pistas da Av. Brasil e depois a Linha Amarela, e os acessos à Linha Vermelha, que só foram liberados após às 23h.

Noite adentro, horas após o fim do protesto, o terror de estado continuou dentro da comunidade. A PM usou a esmo, e em grande quantidade, bombas de gás lacrimogêneo, causando mal-estar em milhares, indistintamente, idosos e crianças entre eles.

“Já não havia protesto, mas a mensagem do terror policial era clara: é isso o que acontece quando vocês favelados ousam lutar contra o estado por seus direitos.”, afirmou uma moradora.

A manifestação foi organizada pelo movimento Maré Vive, de moradores da comunidade: “sem partido, sem ONG, sem facção, sem líder, é nós por nós”, afirmam na descrição do evento.

A manifestação foi organizada após casos recentes de pessoas da comunidade assassinadas pela PM e pelo exército, que em duas ocasiões diferentes, recentes, abriu fogo contra duas kombis que transportavam moradores, com vítimas mortas e feridos, entre outros casos graves de violência institucionalizada inclusive contra crianças. Ainda hoje um adolescente foi baleado na Vila do João.”

(Laboratório de Direitos Humanos de Manguinhos)

Nota da FIP-SP sobre o III Grande Ato Sem Água São Paulo Vai Parar, de 11/2/15

Da FIP-SP:
Geraldo Alckmin (e sua polícia fascista) deixou bem claro: Não irá tolerar manifestações pela ÁGUA.

O povo deixou bem claro: NÃO TEM ARREGO! ÁGUA NÃO É MERCADORIA E POR ELA ATROPELAREMOS SUA POLÍCIA!

Num primeiro momento o ato Lute Pela Água foi impedido de sair do MASP, mas mesmo assim uma parte dos manifestantes conseguiu sair e fechar a Avenida Paulista e panfletar para a população. Várias pessoas foram agredidas e dois companheiros nossos foram detidos (já liberados).

Após muita pressão de lutadores e lutadoras, a polícia teve que recuar e o ato prosseguiu pela Paulista, passando pela Secretaria de Recursos Hídricos, pela Consolação parando em frente à Sabesp, seguiu para o Parque Augusta (onde há uma importante luta por mais áreas verdes na cidade), trecho da Rua Augusta e terminou na Praça Roosevelt.

PARABÉNS A TODOS E TODAS QUE ESTIVERAM NAS RUAS ONTEM, DEMONSTRANDO FIRMEZA E DECISÃO NA JUSTEZA DE NOSSA REINVINDICAÇÃO!

Parabéns a todas as pessoas e coletivos envolvidos/as!
ÁGUA NÃO É MERCADORIA!

OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!!!

Frente Independente Popular – SP

Fotos: Jin Yonesawa JYImagens

SAUDAÇÕES AOS QUE OUSAM LUTAR! (Ato de 30/2/15)

SAUDAÇÕES AOS QUE OUSAM LUTAR!

A FIP-RJ vêm a público saudar as(os) companheiras(os) que estiveram presentes no ato dia 30/01 e, bravamente, mantiveram erguidas as bandeiras de luta do nosso povo. Nesta manifestação a PM, mostrando mais uma vez seu caráter fascista, iniciou agressões contra os manifestantes de maneira desmedida e sem qualquer motivação.

A FIP reafirma perante os companheiros sua firmeza na defesa da justa rebelião popular contra o aumento das passagens e em defesa dos presos políticos desse Estado de exceção. Continuaremos lado a lado erguendo alto nossas bandeiras e cumprindo nossa missão de servir ao povo!

Servir ao Povo! Ousar Lutar! Somos a Frente Independente Popular!

SAUDAÇÕES AOS QUE OUSAM LUTAR

A FIP-RJ vêm a público saudar as(os) companheiras(os) que estiveram presentes no ato dia 30/01 e, bravamente, mantiveram erguidas as bandeiras de luta do nosso povo. Nesta manifestação a PM, mostrando mais uma vez seu caráter fascista, iniciou agressões contra os manifestantes de maneira desmedida e sem qualquer motivação.

A FIP reafirma perante os companheiros sua firmeza na defesa da justa rebelião popular contra o aumento das passagens e em defesa dos presos políticos desse Estado de exceção. Continuaremos lado a lado erguendo alto nossas bandeiras e cumprindo nossa missão de servir ao povo!

Servir ao Povo! Ousar Lutar! Somos a Frente Independente Popular!

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES. FIQUEM ATENTOS!

Pessoal, este é o calendário de atividades. Fiquem atentos!

– 22/01/15, Hoje, Ato convocado pelos estudantes da UERJ em protesto contra o atraso no pagamento das bolsas dos cotistas e dos salários dos terceirizados.

Local: UERJ

– 22/01/15, Hoje, 18h, Reunião do Comitê pela Libertação de Todos os Presos Políticos

Local: IFCS, Largo S. Francisco

– 22/01/15, Hoje, 18h, Plenária Unificada de Apoio aos Presos e Perseguidos Políticos e Contra o Aumento das Passagens

Local: IFCS, Largo S. Francisco

Evento: https://www.facebook.com/profile.php?id=806020062779266&ref=ts&fref=ts

– 22/01/15, Hoje, 18h IV Encontro contra o Aumento das Passagens de Niterói

LocaL: UFF, Campus Gragoatá, Niterói.

Evento: https://www.facebook.com/events/579914232142165/?ref=3&ref_newsfeed_story_type=regular

– 23/01/15, Sexta-Feira, IV Ato Contra o Aumento das Passagens e pela Liberdade de Todos os Presos Políticos

Concentração: 17h, em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Lembrando que é nesse dia que teremos mais uma audiência no julgamento dos 23 manifestantes, às 13h, ocorrendo atividades lá desde as 13h.

Evento: https://www.facebook.com/events/1375676202740680/?fref=ts

(OBS: Haverá outro ato pela Liberdade Imediata de Todos os Presos políticos e extinção de todos os processos durante a próxima audiência, dia 26/1, segunda-feira, às 13h)

– 25/01/15, 17h, Domingo, Ato convocado pelo Ocupa Golfe

Local: Posto 9, Praia do Recreio

Evento: https://www.facebook.com/events/1533001040285270/?ref=22

OCUPA GOLFE CONVOCA GRANDE ATO EM RAZÃO DA FALTA DE ÁGUA NA ZONA OESTE (DOMINGO dia 25-01-2015, Praia do Recreio, Posto 9)

OCUPA GOLFE CONVOCA GRANDE ATO EM RAZÃO DA FALTA DE ÁGUA NA ZONA OESTE


O Ocupa Golfe junto aos moradores da zona oeste convoca a todos, para um grande ato, em razão da falta de água, no local.

No posto 9, da praia do RECREIO, o ato irá passar na CEDAE, da Glaucio Gil.

Enquanto os moradores da zona oeste vem sofrendo com a falta d’água em suas casas, a obra ilegal que tem como precursores a RJZ Cyrela e a prefeitura do Rio de Janeiro, gasta simplesmente 3 MILHÕES de litros d’água diariamente em seu sistema de irrigação, em plena época de seca. Para a construção de um campo de golfe, para a realização da Olimpíadas, que além de tudo será privatizado.

A manutenção de um campo de golfe, no padrão olímpico acarreta na irrigação quase que 24 horas ao dia, podendo estar ocorrendo o desvio da água da região para a irrigação do campo, já que um poço artesiano não comportaria a quantidade necessária.

Caso não seja concedido o embargo a tal obra (pauta magna do movimento ocupa golfe), o desperdício de água continuará e será corriqueiro.

Sendo assim, esperamos a presença de todos nesse grande ato.

DOMINGO dia 25-01-2015, Praia do Recreio, Posto 9:

Oficina de Cartazes as 16:00 horas.
Concentração às 17:00 horas.
Saída às 18:00.

Evento: https://www.facebook.com/events/1533001040285270/?ref=3&ref_newsfeed_story_type=regular

ocupa golfe irrigação

O vídeo comprovando a irrigação (embora não precisemos de prova para relacionar campos verdes numa seca à irrigação): https://www.facebook.com/video.php?v=1413314348961276&set=vb.1381797632112948&type=2&theater

No dia 19/1/15, conforme informações do Ocupa Golfe:

“A BBC News veio fazer uma entrevista com os ativistas sobre a falta de água e a construção do golfe na Reserva e a Cyrella desligou os guichos que irrigavam o campo 24 horas !!!

Estão com medo da mídia internacional companheiros, nossa luta está no caminho certo !!!!!”